sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Serumaninho



Daqueles melhores amigos do homem, tive muitos, saudosamente maravilhosos. Hoje é diferente: tenho um filhinho de 4 patas. Que por meio do "acaso", tivemos que adotá-lo, pra depois saber como criá
-lo a partir das suas características de raça e idade (6 meses).

Um médio porte que, literalmente é um bebê, e será por longo tempo: senta no colo, come dando na boca, dorme junto, segue os pais por onde dá, entre outras "bbzisses".

Costumo dizer que não merecemos os animais. Que em especial os domésticos,  são na verdade, superiores a nós, humanos. Seja pela sua capacidade de não julgar, de não terem preconceitos, de serem simples, amorosos ou simplesmente por serem verdadeiros... Uma lição, entre tantas outras que podemos aprender com esses "serumaninhos". Ter um animal e absorver ao máximo sua essência, pode fazer parte de nossa busca por uma vida melhor, sem ter a grande e inútil obsessão por dinheiro.

Hoje meu tigrado completa 1 ano, ao lado do seu irmão Coelho de 3 anos.


Parabéns, Kurt!!!




quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Sobre o pior candidato dos últimos tempos





A ideia de se ter um líder, nunca me foi legal, me parece algo contrário a liberdade. Me sinto ventríloquo, comandada, enganada e obrigada. A tudo isso, da-se comumente o nome de democracia.
A democracia foi persuasivamente vendida como uma ferramenta de poder do povo. Mas o voto, não passa de obrigação. Por quantas vezes nos foi pedido comprovantes de votação em matrículas? Caso contrário, não participamos de qualquer processos seletivo, como concursos, por exemplo.

Diante dessa determinada imposição de escolha de um líder, mais me sinto útil a escolher quem eu não quero em hipótese alguma para me/nos governar.
Não votaria jamais em alguém cuja a ideologia fosse distante da minha. E independente da situação financeira atual do País, onde muita gente esteja notoriamente preocupada apenas com essa questão, dentre tantas outras, eu estou preocupada com o desamor; o amor que foi substituído por discursos de ódio.

Tem político se aproveitando da fragilidade psicológica e do medo alheio para implantar o discurso radical. Outras pessoas são atraídas por tais discursos pois são egoístas e beneficiadas de alguma forma. Uma pátria de maioria cristã, que não segue o exemplo de seu Senhor. Ao invés de educação, prisão ou morte! Fé em si e nenhum no outro. Não pode abortar, mas aquele menino de rua, pode matar. Tem medo da favela, porque nunca precisou morar nela. Tudo isso me fez lembrar do comercial que dizia "eu tenho, você não tem". Mas são religiosos. Cheios dos Santos, dos "bons costumes", da farsa. Lamento, mas tenho a impressão de que o inferno está reservado exclusivamente para eles.
Entre inúmeras falas de um determinado Ser político, destaco algumas que mais me afligem. Reflitam:

É possível um pai ou uma
mãe concordar ideologicamente com um Ser que diz preferir um filho morto do que gay?

Que nunca disse "Eu te amo" para o filho porque não acha normal um homem dizer isso para o outro?

Que trabalhador concordaria com a frase:
"Quanto mais direitos se dá, pior fica."? Sobre direitos do trabalhador.

E o que você acha desta afirmação, distorcendo fatos históricos: O português nem pisava na África. Foram os próprios negros que entregavam os escravos” ?

Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles

Entre esses absurdos, o mesmo Ser tem a proeza de enaltecer torturador, afirmar não ter tido golpe em 1964, negar dívida do País com escravidão, retirar direitos trabalhistas, defender o armamento Civil e quer diminuir cotas, as apresentando como privilégios. Ora, porque não diminui os privilégios militares? Conhecemos filhas de militares que nunca trabalharam e terão a pensão garantida.

Obs 1.: Todas as citações foram tiradas de vídeos e podem ser checadas.
Obs 2.: Esse é meu texto, minha visão a partir de evidências. Respeitem!
Obs 3.: Se mesmo tendo conhecimento de toda ideologia mórbida desse sujeito chamado Bolsonaro, determinadas pessoas ainda o endeusam, eu sinceramente perdi o conhecimento do significado da palavra HUMANO.




sexta-feira, 8 de junho de 2018

Na trave


Eis aqui, eu, mais uma vez dando bola fora, digo, falando mal do futebol.

Assim como antes, ainda não tenho time. Para evitar mais delongas, as vezes digo que sou botafoguense. Talvez porque se eu torcesse para algum time, esse seria um forte candidato.

Pois bem, Copa do mundo, não é? Que preguiça!

Enquanto países mantêm suas bandeiras sempre hasteadas, no Brasil isso acontece a cada 4 anos. Troquemos todas do mundo por bandeiras brancas, por favor!

Gente, longe de mim querer ser a ovelha negra da Copa, é triste sofrer bullying. Mas não posso ir contra a minha natureza de não gostar de futebol, tão pouco contra a natureza de não ser patriota.

Quero os verem felizes, torcendo, bêbados e unidos, só gostaria que o motivo para tanto, fosse melhor, melhor que uma bola rolando, e que durasse mais também, como não é possível, então, arregacem as mangas, pintem-se de verde e amarelo, torçam para os times ganharem mais dinheiro, os idolatrem como se fossem Deuses, soltem fogos (fdp), esqueçam todos os problemas, porque amanhã tudo voltará ao "normal". 

Salve a seleção!


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Sou o Negan, mas não sou o vilão do TWD!



Apresento-lhes, Negan, meu coelho!
Ele foi achado pela minha mãe na escola onde ela trabalha. Era dia de comemoração do circo. Havia um mágico, de 3 anos. De repente, vê-se algo atrás da tenda: um coelho! E agora? De quem é? De onde veio? Como assim, um coelho? Por essa “mágica” ninguém esperava. 
Alguém o queria para comer, outra para por numa cunicultura. Até que, eu, distante, recebo uma mensagem da minha mãe, me comunicando sobre o ocorrido, sobre alguns destinos que o coelho tomaria e, fotos dele. Pronto, eu já o quis! E lá vem ele pra mim no domingo de páscoa.
Eu nunca havia tido um coelho, tão pouco sabia como cria-lo. Virei especialista em um dia.
Corri para achar comida, feno, mictório, pó de banho, casinha transporte, etc. Não foi fácil!
Com ótima saúde e pelo sedoso, logo se adaptou ao local que ele mesmo escolheu para dormir na minha casa: o banheiro. Sim, ele fica solto dentro banheiro, sendo esse, o local mais seguro para ele, pois não há tomadas e madeiras para serem roídas. Hoje, faz xixi no mictório e dorme na minha caixa de estoque. Até aqui, ele se mostra muito educado, mas...!
Costumo dizer, que, se você não tem paciência, jamais tenha um coelho. Eles não obedecem a comandos, não atendem por nomes, roem fios, chinelos e mobílias, arranham, mordiscam, não curtem colos. São geniosos e até quererem fazer xixi no local certo, farão em toda parte, litros. Só querem liberdade, roer, comer e que você passe suas mãos em seus pelos aveludados.
Toda vez que entro no banheiro, tem uma novidade. São caixas de sabonetes pelo chão, minha necessaire roída e aberta, pano de chão com fios repuxados, cesto de roupa suja, sem as roupas dentro e, ele com a cara mais inocente do mundo.
As pessoas dizem que o Negan não interage, eu diria que a forma de interagir é diferente dos outros animais. Quer melhor interação que, sentar na privada e um coelho entrar pela perna do short? 
Quando ouço: “não quero bichos porque vou sofrer quando eles morrerem”, tenho vontade de dizer: “então se isole de todos os seres, porque, pasme: todos vão morrer!”. 
Nunca consegui ignorar animais abandonados, não seria diferente com meu coelhinho lindo e fofinho. J

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Triagem da vida


Acredito que fé seja uma energia que todos possuímos, por vezes, uns mais que outros, de formas diferentes, de crenças diferentes, ou até mesmo achando que não crê. 
Acreditamos sempre em algo ou alguém. Somos todos ateus com os Deuses dos outros. 
Ter fé é ter confiança, otimismo, autoestima e perseverança. É elevar a energia quando ela se encontra abalada.
Em dias como os de hoje, onde obtemos facilmente informações e desinformações, seja pela tecnologia ou liberdade de expressão, está em alta e até mesmo, rentável mostrar pessimismo ao invés de empatia, se resignando ao primeiro negativismo que se vê.
Percebo um agouro travestido de heroísmo em parte das pessoas: a torcida para que muita coisa dê errado, justificando assim, suas profecias maléficas. Chamo isso de má fé, oportunismo e interesse próprio.
Em meio a essa desordem emocional, os princípios são testados o tempo todo, revelando as mazelas da vida, descortinando o que era falso, e assim se faz a triagem da vida.
Que possamos ter mais empatia e otimismo com a luta dos outros. Que possamos lutar juntos. Que a nossa fé seja contagiante! Namastê/amém?

sexta-feira, 31 de março de 2017

BarberGirl


Promessa é dívida, e cá estou a listar todo o lado bom de ser uma barbeira. 
De primeira, preciso dizer que adoro os homens, sua praticidade, as histórias, o riso alto, as conversas, a camaradagem, as piadas e, até a seriedade simpática de alguns.  E segundo que, é impressionante vê-los se conhecendo pela primeira vez e agirem como se já fossem amigos há tempos. Me identifico demais, assim como sei que algumas meninas também se identificam. Os sexos têm suas particularidades e exceções. 
Está aí uma desmistificação: eu, uma de muitas feministas (sem o fardo pejorativo, extremismo do movimento ou rótulo) reconhecendo o lado bom do masculino. Inclusive algumas meninas estão preferindo frequentar barbearias para fazer o undercut, sidecut (corte parcial com máquina), desenhos e cortes curtos estilizados. Já é tendência para as garotas mais descoladas, que curtem ambientes retrôs e amizades com meninos.
Muito legal saber que quando crianças, em sua maioria, eles têm medo (aversão, desconfiança ou cisma mesmo) da máquina de corte, mas quando adultos, até dormem na cadeira da barbearia. E por falar em crianças... Algumas me surpreendem. Escolhem o corte, ficam bem posicionados, trazem os pais para cortarem juntos, conversam sobre desenhos e tendências do mundo infantil; e eu, é claro, embarco no papo, porque também pertenço a este mundo kids. 
Aprendo tanto quanto ensino. Alguns sabem o que querem ao chegar, mas não achei que eu tivesse que ensiná-los a pentear o próprio cabelo, escolher por eles o corte ideal e indicar produtos básicos. Em contrapartida, os homens evoluíram e não se limitam mais em só cuidar do cabelo, mas também da barba, unhas, sobrancelhas e o que mais interessar.
É gratificante melhorar a autoestima do outro, e ver que ela se reflete em vários aspectos da vida, e saber que a higiene, saúde e bem estar estão tendo sua importância devida no meio masculino, esse é o lado mais interessante de lidar com a estética. Tudo com responsabilidade, biossegurança e assepsia que necessita o ambiente, porque não é só de decoração e cerveja que se sustenta uma boa barbearia, mas também de compromisso. Venham acrescentar nossas vidas, nem que sejam carecas e venham só pra papear e tomarem cerveja, amamos isso!

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Escanhoando


 Na minha vida profissional, sempre procurei exercer o que eu gosto. Nunca antes pensei em consequências ou impedimentos. Iniciei fazendo patologia clínica; puncionava bem, mas havia horários ruins e pacientes com medo de uma menina muito nova tocando em suas veias de ouro. Logo me desinteressei.

Eu era muito tímida, por isso fiz teatro e vídeo, para tentar relaxar e, quem sabe descobrir algum talento interno. Mas não fui bonita, engraçada, talentosa e efusiva o suficiente, daí, abandonei a coxia. 

De repente, sou secretária escolar e professora, administradora de cemitério, fotógrafa e, por aí vai. Em todas as situações enfrentei dificuldades por aparentar ser menor de idade. Nem estou reclamando, aprendi e me diverti, as situações não eram sempre ruins.

A novidade é ser barbeira e, enfrentar machistas que não querem mulher cortando seus cabelos. 
O primeiro indivíduo machista, por acaso é militar, ele comentou. Eu estava disponível para efetuar o corte, quando ele disse: “Você não me leve a mal, mas mulher não sabe cortar cabelo de homem, vou cortar com ele (Marcelo), mas não é preconceito, hein. Da próxima corto com você.“  Nunca mais voltou.
Um menino de aproximadamente 12 anos perguntou onde estava o barbeiro, eu disse que ele estava no horário de almoço e, que eu podia cortar seu cabelo. O menino preferiu esperar, o perguntei se não confiava em mim e, na sua sinceridade, respondeu que não. Apontou para o corte que queria fazer e eu disse que eu havia feito, então ele disse que da próxima vez cortaria comigo;  assim ele faz até hoje, corta comigo, porque gostou. Tenho a sensação de ter salvado uma jovem alma (risos).
A terceira criatura preconceituosa, foi recepcionada por mim, e disse: “você quem vai cortar o meu cabelo? Não, não, deixa pra lá”. Saiu tão rápido quanto um piscar de olhos, eu diria que foi quase uma fuga. 
Por outro lado, tenho muitos clientes que não abrem mão de serem atendidos por mim, principalmente os principezinhos. 
Ser mulher ainda é tabu, ainda mais quando você é uma mulher que não aceita limitações por causa do sexo. Fora as dificuldades que todos nós passamos em trabalharmos atendendo ao público variado, tudo vale a pena, tudo é experiência e história.
Aqui na barbearia, vai ter mulher barbeira, responsável e te orientando, sim. São todos bem vindos!
Em breve, postarei sobre o lado bom de ser barbeira.  :)


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