quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Poesia imóvel


Qual foi o melhor momento da sua vida? Muitos? Consegue lembrá-los? 

Nossas lembranças desvanecem-se em complô com o tempo. Remanescem os fragmentos aleatórios de lembranças das quais jamais deveríamos olvidar.
Ainda não podemos perpetuar histórias, mas chegamos perto ao materializá-las, documentando momentos importantes. Cada registro compacta um grande acontecimento do qual ao lembrarmos trazemos toda a emoção vivida. A fotografia é um dos recursos, está para mim como minha segunda linguagem.
Fotografar é eternizar a perspectiva sob a imagem da qual pelo olhar se projetou, seja ela emocionante ou representativa.
Se dar conta de que a arte está presente em tudo, completamente tudo no que podemos ver, e saber que, podemos extrair a beleza de momentos simples do cotidiano, é estar preparado para testemunhar os milagres da vida, é perceber o que de fato podemos contemplar. O que se passa despercebido por um olho comum, é por algumas vezes uma grande arte para uma objetiva.
Fotografias são os instantes deixando-se ver tal como são, permitindo seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo provocativo.
Fotografar é uma forma de expressão na qual se dispensa tradução autoral, ela é interpretada no seu visual e permite mais de uma percepção. É então a tradução social.
Não há atalhos ou obstáculos na fotografia, mas é preciso saber compor o olhar. Todos podem fotografar, mas a percepção é para poucos e o reconhecimento também.

 "Uma fotografia é um segredo sobre um segredo, quanto mais te diz, menos sabe." - Diane Arbus

“O escritor e o fotógrafo utilizam as mesmas ferramentas, mas enquanto um descreve uma imagem com mil palavras o outro descreve mil palavras com uma imagem." Jefferson Luiz Maleski


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Apagando a vela!


Esse é o mês de aniversário do Blogger. 1 ano, gente! Meu filho já anda, que depressa! Há 1 ano compartilho aqui neste Blogger minhas humildes e principiantes crônicas. 
Sou boa de gargalhar, de comer e observar, adoro falar, mas não sei me expressar como eu gostaria, então escrever se tornou meu refúgio experimental. Escrever torna as ideias existenciais e eterniza, ao contrário do ardor momentâneo de se falar. 
Gostaria de agradecer a cada elogio, a cada revisador (há um rodízio... hahahahaha), a cada compartilhamento e cada identificação. Vocês me mantêm (não como uma Deusa), mesmo quem não comenta, curte ou compartilha, mas vejo que você participou lendo, isso é  tudo. Espero continuar no pique, que embora tenha diminuído por causa da falta de tempo, mas está a vapor.
Sintam-se saboreando um belíssimo bolo agora. Beijinhos!