sexta-feira, 31 de julho de 2015

O novo universo Rock


Ontem o Imperator Novo Rock comemorou um ano do projeto que apresenta novas bandas do rock independente com uma edição especial e de maior lotação até então. Além de manter uma banda local, inovaram com uma banda da região serrana e uma de Natal/RJ.

A primeira banda, Verbara, iniciou o show já com a casa cheia, apresentou seu rock brega inovador, o vocalista é uma mistura de Falcão e Reginaldo Rossi em versão 2015. Uma banda boa e madura para a proposta que quer apresentar e com personalidade própria.

A segunda banda Hell Oh! Começou honrando o nome do evento com muito barulho de rock. São meninos, me pareceram jovens e descontraídos. Levam um som indie/alternativo e é inevitável não os comparar com Placebo. Os carinhas são de Lumiar/RJ e novos inclusive na sua formação, têm muito ainda o que mostrar.

A terceira e última banda foi a cereja do bolo, Far From Alaska, a mais esperada e provavelmente, a melhor banda do gênero que já passou durante o ano decorrente do projeto.
Sou suspeita em dizer, porque conheci ao acaso o álbum modeHuman no início desse ano e, me apaixonei de imediato. Ouvi, ouvi e quando li sobre a origem da banda fiquei surpresa em saber que são de Natal/RN, achei que fossem estrangeiros. Deve haver narizes torcidos por cantarem em inglês, mas a música precisa de encaixe e isso independe de patriotismo. Fora da música eles carregam o sotaque sem o menor problema.
O som da banda eu não consigo definir, mas sei que é rock, com timbre impecável e muitos efeitos de voz da vocalista Emmily Barreto, muito sintetizador da Cris Botarelli e todo peso e profissionalismo do baterista Lauro Kirsch, do guitarrista Rafael Brasil e do baixista Eduardo Filgueira.

FFA teve reconhecimento artístico rápido e merecedor desde seu surgimento em 2012. Veio com tudo para provar que para uma banda alcançar seus objetivos, ela não precisa se incluir em movimentos, se limitar, apelar, se rotular.

O evento foi longo, foi além do Rio de Janeiro, quebrou paradigmas e eu me diverti tanto que nem fiz fotos. Compareci em quase todas as edições, com exceção de três. Me lembro da primeira edição, desta eu inclusive postei fotos. 
Vida longa ao projeto Novo Rock, seus idealizadores e Centro Cultural Imperator... Viva o rock!





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