Somos feitos de fé, ela nos motiva, nos surpreende e a resgatamos em momentos de desespero.
Cultivar boas intenções e esperança, independe de dogmas, regras e demagogia.
A desordem espiritual desestrutura a fé, fazendo um indivíduo se apegar na crença que lhe convém no momento. Temos realmente que crer em algo, em si mesmo, na natureza, milagres, no que for, é saudável, o problema é quando se toma pra si a razão, superioridade e hipocrisia.
Toda religião é tabu, são indiscutíveis pois implicam razão e soberania ilusória. É subordinação e por isso incita guerras e individualidades. A fé caminha independente, interiormente em paz, transcendendo orientações especuladas.
Não quero, todavia, GENERALIZAR e, sim, salientar analogicamente religião e fé, até porque, ao meu ver, são caminhos paralelos, não iguais. O que não impede de uma religião, apesar de imperfeita, nos fazer refletir socialmente e nos dar liberdade de discernimento. Eu fico somente com a fé.
Mais vale sua intenção, compaixão e atitudes do que uma disciplina egocêntrica, onde impera os próprios interesses (políticos, financeiros ou de conduta). Por vezes, pessoas se autodefinem como bondosas com a justificativa de nunca ter feito ou desejado mal a alguém. Não fazer o mal é respeito, temor, limite, obrigação, exceto bondade. Bondade é ato.
Que tenhamos mais atos, deixando de lado preconceitos, as opiniões obsoletas e o "o que vão pensar de mim?".
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